Alberto Carvalho — Narrador para quem ainda escuta as palavras

A espera também conta na história.

Mesmo quando não sabemos tudo, há coisas que não podemos calar.

O mundo acabou — mas a vida não.

Não é preciso mandar para controlar — basta confessar quem manda.

Quando o carisma se fecha em códigos, o dom deixa de ser da Igreja e passa a ter proprietário.

Enfoque eclesiológico sobre a integração de padres diocesanos na Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz

A Carta Que Nunca Enviei. Nem toda a história de amor precisa de ter acontecido para durar para sempre.

Perguntas com Margem. Não para explicar, mas para dizer com cuidado.

Perguntas com alma, respostas que escutam devagar.

A quem serve a imposição de trabalho ao fim de semana?

Nem sempre temos tempo para ensinar, mas temos o dever de o tentar.

Flexibilidade para as empresas, servidão para quem trabalha.

Quando o medo veste a toga, a lei despe-se da autoridade.

Quando violam os dados de uma mulher, não estão só a roubar imagens — estão a roubar a possibilidade de confiar.

Alberto Carvalho analisa o estudo e denuncia as consequências morais desta justiça com dois pesos.

Ela nunca gritou — porque aprendeu a guardar o sol dentro do peito.

Nem todos os prémios têm palco — mas há palavras que vencem mesmo no silêncio.

Um rapaz, um comboio e uma pergunta que ninguém soube calar.

Ler devagar é, hoje, um gesto de resistência.

Um agradecimento inteiro, e uma pergunta que nasce do coração: vale a pena criar um espaço só para as palavras?