top of page
  • Ver página da Literatura Secreta no Facebook

Alberto Carvalho — Narrador para quem ainda escuta as palavras

O espaço de Alberto Carvalho, crónicas, contos e reflexões para quem lê devagar

Segunda Margem

Atualizado: 31 de jul.

FAQ – Segunda Margem


Há perguntas que não nascem por dúvida, mas por companhia.


São aquelas que se fazem a quem escreve de forma diferente — como quem bate à porta, e não toca à campainha.


Aqui ficam algumas dessas perguntas. Mais íntimas, mais lentas.


São sobre o nome, o tom, o tempo, e o gesto. E nenhuma delas exige pressa.


Há textos que não entendo à primeira. Isso é normal?


É. Nem tudo foi escrito para ser decifrado no instante. Alguns textos são como cartas esquecidas numa gaveta — só revelam o que trazem quando o leitor está pronto. E às vezes, é o não entender que nos faz voltar a ler.


Porque é que o Caderno parece falar comigo, mesmo sem me conhecer?


Porque foi feito para isso. Cada texto foi escrito como se tivesse um destinatário secreto. Se o encontrou, talvez seja porque o era.


O que acontece aos textos que não são publicados?


Ficam em silêncio. À espera. Às vezes voltam com outra forma. Outras vezes, não voltam — mas ensinaram quem os escreveu. Porque nem tudo o que se escreve precisa de ser dito. Há palavras que só querem existir.


Porque se chama “Caderno”?


Porque é onde se escreve com margem. Onde cabem as rasuras, os parágrafos interrompidos, os segredos não entregues. Um caderno é mais íntimo do que um livro, menos solene que um jornal — e, por isso mesmo, mais verdadeiro.


O Caderno tem datas fixas de publicação?


Não. Publica-se quando há algo que precise de ser dito. Às vezes, o silêncio também faz parte do que se escreve.


Posso comentar os textos?


Sim. Desde há pouco tempo, o Caderno permite comentários. Há uma caixa de diálogo — discreta — para quem quiser acrescentar silêncio com palavras.


Há textos que não entendo à primeira. Isso é normal?


É. Nem tudo foi escrito para ser decifrado no instante. Alguns textos são como cartas esquecidas numa gaveta — só revelam o que trazem quando o leitor está pronto. E às vezes, é o não-entender que nos faz voltar a ler.


Estas respostas continuam outras, escritas com a mesma margem.



Porque é que o Caderno parece falar comigo, mesmo sem me conhecer?


Porque foi feito para isso. Cada texto foi escrito como se tivesse um destinatário secreto. Se o encontrou, talvez seja porque o era.


O que acontece aos textos que não são publicados?


Ficam em silêncio. À espera. Às vezes voltam com outra forma. Outras vezes, não voltam — mas ensinaram quem os escreveu. Porque nem tudo o que se escreve precisa de ser dito. Há palavras que só querem existir.



Estas perguntas não fecham a porta. Deixam-na apenas entreaberta.


Se houver mais silêncio, ou mais vontade, escreva-nos.


No fundo, o Caderno é também isso: uma página à espera de ser lida — e respondida.


páginas por escrever
Páginas por Escrever

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page