Sobre Humanidade e Palavras
- O Caderno

- 8 de ago.
- 2 min de leitura
Sobre Humanidade e Palavras
Volta e meia, alguém pergunta — ou insinua — se quem escreve estas linhas é “uma inteligência artificial”.
Já respondi a isso no passado, mas volto a esclarecer, para que não restem dúvidas.
O que aqui publico é meu.
A escrita é feita por mim, com tempo, exigência e intenção.
Muitos dos textos — embora não todos — passam pelo GPTZero, precisamente para que possam verificar a sua autenticidade.
O resultado é sempre o mesmo: classificação máxima (5/5), que atesta a presença de cadência, respiração e densidade humanas.
A fotografia que acompanha este perfil é uma escolha deliberada.
É inspirada num traço japonês que aprecio e que me permite manter o foco nas palavras, sem a exposição que a vida pública exige.
Quem escreve sabe: há quem goste de ler o autor, mas há também quem procure o autor antes de ler.
E eu quero que o centro seja o texto, não o rosto.
Não apareço em escolas, feiras do livro ou sessões de autógrafos.
Não porque despreze esses encontros, mas porque não posso, por razões pessoais e profissionais, dedicar-me a essa presença.
Este espaço vive de outra forma de proximidade: a que se constrói linha a linha, resposta a resposta, diálogo a diálogo.
Tenho um site oficial — www.albertocarvalho.com — onde mantenho o mesmo compromisso: autenticidade, coerência e cuidado.
Respondo à esmagadora maioria dos comentários, e quem aqui acompanha sabe que este é um espaço vivo, atento e recíproco.
As ferramentas existem para confirmar o que é verdadeiro.
Quem tiver dúvidas pode, ele próprio, testar.
A humanidade que me pedem não se prova com um rosto, prova-se com uma voz.
E essa, aqui, está inteira.
AC




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