Porquê uma Comunidade
- O Caderno

- 8 de ago.
- 1 min de leitura
Um espaço de portas abertas à palavra livre.
Começa sempre com um nome.
Depois com uma voz.
E, quando damos por nós, há outras vozes que se encostam a essa primeira como quem procura abrigo.
A Comunidade AC nasceu assim: não de um plano calculado, mas do encontro inesperado de vontades.
Não somos iguais.
Não escrevemos da mesma forma.
E é precisamente por isso que existimos.
Neste espaço, cabem as perguntas que não cabem nas agendas oficiais.
Caberá o silêncio de Frei Lourenço, que pesa mais do que muitas frases.
Caberá a praça de Maria do Rio, onde a política se mistura com o cheiro a café.
Caberá a lupa de Helena Vale, que vê histórias nos números.
E caberá o Caderno das Duas, onde a juventude escreve sem pedir autorização.
O que nos une não é uma doutrina.
É uma disposição — a de olhar o país e o mundo sem medo de pensar e de dizer.
Aqui, cada texto é uma peça de conversa.
E, como em todas as conversas que valem a pena, há momentos de acordo e de desacordo, há pausas, há risos e há coisas que doem.
Se o leitor ficar connosco, vai descobrir que esta comunidade é, na verdade, uma casa com muitas portas abertas.
Entre por onde quiser.
E, se um dia sentir que também tem algo a dizer, bata à porta.
Alguém, deste lado, vai ouvir.
AC



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