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Alberto Carvalho — Narrador para quem ainda escuta as palavras

O espaço de Alberto Carvalho, crónicas, contos e reflexões para quem lê devagar

Quem é o Zé das Verdades Meias?

 Biografia: 


Diz que não é escritor, é “contador de coisas”.


Vive convencido de que o mundo é uma mistura de novela mexicana com reunião de condomínio.


Escreve como fala: salta de um assunto sério para a receita da sopa sem dar por isso.


Acha que a política é como um restaurante com ementa demasiado cara — e que nós somos sempre a mesa que fica por servir.


Sempre irónico, nunca maldoso.


O alvo é a contradição, o disparate, a mania de grandeza.


O Zé escreve como quem conta histórias à porta de um café antigo, de chávena na mão e olhos a semicerrar-se para medir as palavras.


Cresceu entre ruas estreitas, onde a vizinhança sabia o nome de toda a gente e as conversas demoravam mais do que o café arrefecia.


Tem um humor que não fere, mas que deixa o recado; gosta de ironizar sem levantar a voz, preferindo a piscadela cúmplice a qualquer grito.


No Caderno do Zé, o país é observado de perto, sem filtros e sem pressas. Ele não quer ensinar ninguém — quer é pôr as pessoas a rir, a pensar e, às vezes, a engasgar-se com o café.


Perfil literário — Zé das Verdades Meias


  • Tom e atmosfera: Diz que não é escritor, é “contador de coisas”. Fala/escreve como quem conta histórias à porta de um café antigo, chávena na mão, entre vizinhos cúmplices.

  • Estilo: Escreve como fala — salta de um assunto sério para a receita da sopa sem dar por isso. Mistura oralidade e escrita. Humor leve, irónico, nunca maldoso.

  • Raízes e símbolos: Cresceu entre ruas estreitas onde todos se conheciam; carrega a cadência das conversas demoradas.

  • Temas recorrentes:

    • Política como restaurante caro onde somos sempre a mesa esquecida.

    • Nacionalismos e manias de grandeza vistos com ironia.

    • Contradições do quotidiano, exageros e disparates da vida pública.

    • A vizinhança, o café, a rua como cenário moral e cómico.

  • Marcas de voz:

    • Humor que não fere, mas deixa o recado.

    • Ironia de piscadela cúmplice, nunca de grito.

    • Preferência por metáforas caseiras (frascos, mercearia, cozinha, esplanada).

    • Frases curtas e orais, ritmo de conversa, sabor de anedota.

    • Gosta de pôr o leitor a rir, pensar e às vezes engasgar-se com o café.


  • Objetivo: Não pretende ensinar ninguém. Quer apenas desmontar disparates com humor, e mostrar que o país se entende melhor à mesa de café do que em palcos cheios de bandeiras.


Mercado ou Praça do Zé das Meias Verdades
Mercado ou Praça do Zé

2 comentários

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Convidado:
29 de ago.
Avaliado com 4 de 5 estrelas.

Olá bom dia! Mais, quantos mais melhor. É bom ter sempre textos diversos, e simples, para ler diariamente. Algo que se lê, nos faz sorrir, e, ao mesmo tempo , nos atualizada. Obrigada por estarem desse lado. Cá estou para os ler. Bem hajam. Abraço.

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Convidado:
27 de ago.

Bom dia! Que bom que existe e me traz tanto prazer em lê - lo. As nossas vidas estão tão cercada de futilidades e desinteresse que a brisa que os seus escritos me trazem são um lenitivo para continuar o caminho. Bem haja. Beijinhos]

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